Quem é
Meu nome é Clarice Steil Siewert. Sou atriz na Dionisos Teatro, grupo do qual faço parte há 14 anos. Sou também professora de teatro e de contação de histórias em cursos de pós-graduação.
Continua depois da publicidade
Minha História com Joinville
Nasci em Joinville e passei minha infância brincando pelas ruas do bairro Floresta, no quintal da casa da minha vó e da minha Oma. Fiz o segundo grau técnico na Tupy e lá comecei a fazer teatro aos quinze anos com o professor e hoje meu diretor Silvestre Ferreira, no Grupo Bytes & Parafusos.
Mal sabia eu que de fato estaria traçando meu futuro profissional naquela escola, só que não da forma realmente esperada. No lugar de computadores, o meu caminho foi em meio aos palcos. Fui mordida pelo “bichinho do teatro” e não tive muita escolha depois disso. Aos 18 anos, desisti de um estágio na área da computação e fui trabalhar na Dionisos.
Continua depois da publicidade
Na hora de escolher uma faculdade, eu já sabia que queria fazer teatro. Mas como não havia nenhum curso em Joinville, optei por continuar trabalhando na Dionisos e fui estudar psicologia. Assim, a minha formação como atriz foi inicialmente muito mais prática, fazendo, errando e aprendendo.
Depois da faculdade, fui fazer mestrado em Florianópolis. Dessa vez, pude estudar teatro e aprofundar teoricamente meu trabalho. Meu objeto de pesquisa foi o teatro playback, forma teatral em que convidamos pessoas da plateia a contarem suas histórias que serão encenadas por nós, atores e músicos. Atualmente, o teatro playback é um dos trabalhos mais apresentados pela Dionisos. Em abril, toda esta pesquisa será lançada no meu livro Nossas Histórias em Cena: um Encontro com o Teatro Playback.
Missão de vida
Não sei se é uma missão, mas é uma causa que abraço com todas as minhas forças: fazer teatro, cinema, contar histórias e democratizar o fazer e fruir artístico.
O que ainda sonha fazer
Mais teatro, mais cinema, mais viagens. Sonho com o dia em que a arte não seja artigo de luxo ou decoração, mas que esteja presente na vida de todos de forma mais ampla e profunda. Trabalho para poder ouvir e contar histórias, proporcionando assim maior diálogo entre as pessoas.
Continua depois da publicidade
Qual o seu presente para os 163 anos de Joinville?
Continuar fazendo teatro, lutando por uma cidade democrática e diversa, que tenha espaço e abertura para todas as histórias.