A Polícia britânica apura nesta quarta-feira o caso do cisne que virou churrasco, crime que comoveu os defensores dos direitos desses pássaros que, segundo a lei, pertencem à Coroa Inglesa.
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Segundo a organização de defesa dos cisnes Swan Lifeline e a Polícia, a carcaça do animal foi encontrada às margens de um rio próximo ao castelo de Windsor, residência da rainha Elizabeth a oeste de Londres.
– Isto foi cuidadosamente feito para aproveitar a carne. O bicho foi dividido em pedaços e, provavelmente, preparado numa churrasqueira – explicou Wendy Hermon, da Swan Lifeline.
– Estou chocada. Como puderam fazer isso? – indignou-se.
O pássaro “foi morto e queimado”, informou a Polícia.
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Protegidos por lei no Reino Unido desde 1981, os cisnes são uma iguaria historicamente consumida em banquetes e jantares finos.
Em razão de uma lei que remonta ao século XII, todos os cisnes brancos da Inglaterra – espécie mais comum na Europa – pertencem à Coroa, que tem direito de propriedade sobre “todos os cisnes brancos não marcados que estão em espaços públicos”. Mesmo assim, a rainha só exerce de fato este direito sobre algumas áreas do rio Tâmisa e seus afluentes, segundo o site da monarquia.
Todos os anos um recenseamento da população de cisnes no Tâmisa e nos condados de Midlessex, Surrey, Buckinghamshire, Berkshire e Oxfordshire é feito por funcionários da família real.