Uma lição de vida. É assim que se pode definir o evento esportivo que aconteceu na Arena Jaraguá durante toda quinta-feira. O Circuito Catarinense de Bocha Paraolímpica reuniu 22 paratletas, que superaram os limites físicos e intelectuais dos competidores. A modalidade é dividida em duas partes: a BC3 (onde os paratletas contam com auxílio) e BC4 (onde compete sozinho). A competição estadual terá mais quatro etapas a serem definidas pela organização do evento.

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Jaraguá do Sul competiu com dois paratletas: Alex Pereira de Carvalho, 21 anos, e Alessandra Küster, 30 anos. Ele foi terceiro lugar da paralimpíadas escolares de 2012, e ela ficou em quarto lugar no Sul-Brasileiro Paralímpico, disputado em abril. Os dois tinham chances de medalhas na edição jaraguaense do circuito. “Ficamos felizes de sediar um evento tão grandioso. É um dia especial, uma lição de vida”, revela a coordenadora de educação física da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Cláudia Arrazão.

A professora destaca que a bocha paraolímpica não trabalha apenas a questão motora. – Trabalha o intelecto. Nesse esporte existem estratégias de jogo. Para a vida de pessoas com deficiência é uma mudança. Eles começam a ter um objetivo maior -, exalta.

A competição contou com o apoio da Fundação Municipal de Esportes e Turismo (FME) de Jaraguá do Sul.

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