Um dos comunicados de ontem da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul à imprensa fazia votos de que as cores da primavera entrassem nos corações, mas na Casa nem tudo são flores. Nos corredores do Legislativo, ao serem questionados sobre a eventual cassação de Zé da Farmácia – em decorrência da comissão processante em andamento, vereadores comentaram que um crime cometido na esfera pessoal não seria razão para afastá-lo do cargo.

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O que diz a lei orgânica

A avaliação surgiu em roda de conversa informal. A argumentação se baseia na ideia de que a condenação por venda ilegal de medicamentos não causou prejuízos aos cofres públicos. Por esse entendimento, Zé deveria ficar. A lei orgânica do município fala que um vereador perde o mandato em casos de processos encerrados, sem possibilidade de novos recursos – o que ocorreu com o vereador.

Zé notificado

A comissão processante notificou Zé da Farmácia (José Ozório de Ávila, do PSC) ontem sobre a denúncia que pode levar à cassação do parlamentar. O vereador tem dez dias para apresentar defesa. Depois disso, o caso pode seguir para arquivamento ou evoluir para elaboração de um relatório a ser votado na Câmara.

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Filho concorre

Com direitos políticos cassados, Zé da Farmácia não concorre nestas eleições. Já o filho dele, Jackson Avila (PMDB), está na disputa.

Poucos atendidos

Desde segunda, quando começou a campanha nacional de multivacinação, os postos de saúde de Jaraguá analisaram cerca de 1500 cadernetas para ver se as doses estavam em dia. O foco da campanha são menores de 5 anos e crianças e adolescentes de 9 a 15 anos incompletos. Até o momento, aproximadamente 500 crianças e 100 adolescentes foram vacinados. Pra Secretaria da Saúde o número de adolescentes está muito aquém do ideal e reforça a importância da prevenção das doenças imunopreveníveis.