Há pouco mais de uma semana em vigor, a lei municipal que regulamenta o tempo máximo de espera por atendimento nas agências dos Correios em Jaraguá do Sul ainda não gerou nenhuma reclamação. Até agora, o Procon não recebeu queixas de consumidores por terem aguardado mais que o previsto na legislação. A lei, aprovada em fevereiro, prevê tempo máximo de espera de 40 minutos entre os dias 5 e 15 de cada mês e de 20 minutos nos demais dias. Não se sabe ainda se a ausência de queixas se deve ao fato de o atendimento ter se mantido dentro do período máximo ou se pelo desconhecimento do público sobre a determinação municipal. O único fiscal do Procon ainda não passou nas agências. O órgão de defesa do consumidor de Jaraguá convocou uma reunião para quinta-feira para que o responsável pelas agências de Jaraguá apresente dados de atendimentos e as medidas que estão sendo tomadas para reduzir o tempo de espera.

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Celesc ainda tem uns dias

Já a lei de limitação de tempo de espera na agência da Celesc, muito parecida com a dos Correios, entra em vigor em meados de junho.

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Redução de jornadas

Começaram as assembleias entre quase 12 mil funcionários da WEG e o Sindicato dos Metalúrgicos para explicar os termos do acordo de redução de jornadas e salários. Os trabalhadores decidem amanhã se aceitam a proposta de reduzir, em média, 7% na folha nos próximos três meses. A empresa não é a única a adotar a medida para equilibrar estoques. O sindicato do setor têxtil, o STIV, afirma que a Malwee já sinaliza intenção de estender a redução já em curso, que desde o início do ano cortou 12 dias da jornada. Outras empresas, como a fabricante de carrocerias HC Hornburg, a Metalúrgica Sipaca, a Argi Carrocerias e a CSM Máquinas também estão com ajustes. Na maioria delas, as reduções vão até 15 de agosto, com diminuição de 12% nos salários e de 16% nas jornadas.

De entristecer

“Nunca vi uma situação dessas”, lamenta Silvino Volz, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, que está há quase 30 anos acompanhando o setor. A categoria encolheu 15% desde o início do ano passado, com o corte de 3.600 postos de trabalho.

Chega?

Frente à declaração do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que o desemprego no País pode chegar a 14% se “nada for feito” para recuperar a confiança, o presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul, Giuliano Donini, estima que o município ainda pode sentir mais efeitos da crise. Até que haja uma retomada do consumo e dos investimentos no País, os setores têxtil e metalúrgico, provavelmente, vão continuar buscando medidas para driblar as quedas nas vendas, como demissões e reduções de jornada.

Atendimento ao trabalhador

Ontem à tarde, quem estava na fila da agência do Ministério do Trabalho e Emprego de Jaraguá recebeu a notícia de que seriam feitos apenas quatro atendimentos no período. Com isso, muita gente conta que já enfrentou a fila até seis vezes, mas teve que voltar para casa sem resolver o que precisava. É fato conhecido que a agência só tem dois funcionários e que não dá conta da demanda, mas as reclamações têm aparecido em maior número.

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