Neste ano, seis pessoas já morreram vítimas das gripes A e B em Jaraguá do Sul. O último caso foi nesta quinta-feira, de um homem de 62 anos. A quantidade preocupa porque já superou os registros de 2009, quando houve uma epidemia de gripe A. Naquele ano, quatro pessoas morreram – todas pelo vírus H1N1. O que chama a atenção também é que o número de doentes confirmados com a infecção à época foi bem mais alto: 175 casos. Neste ano, 11 moradores de Jaraguá tiveram a doença até agora. Mas a proporção de mortes em 2016 é bem maior, já que mais da metade dos casos foram fatais.

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– O que chama a atenção é que em 2009 não conhecíamos a doença tão bem e não morreram tantas pessoas. Agora que conhecemos e temos tratamento disponível, há mais casos – ressalta a enfermeira da Vigilância Epidemiológica Marinei Vilela Berbel Ostetto.

Razões para o aumento

A responsável pela Vigilância acredita que o número de mortes tenha crescido por causa da demora para procurar atendimento médico e pela falta de cuidados, como relutância em tomar a vacina. A maioria das vítimas faz parte dos grupos de risco porque já tinha outras doenças ou pela idade – crianças ou idosos. Das seis mortes confirmadas até agora, quatro foram por gripe A e duas por gripe B. A Secretaria de Saúde de Jaraguá reforça que todas as unidades de saúde do município possuem a medicação contra a gripe. Além disso, neste ano, ambulatórios de empresas e clínicas particulares também receberam o remédio para distribuição gratuita a quem tiver os sintomas.

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Para saber quando os trens vão passar

A audiência pública desta quarta-feira que debateu a passagem dos trens por Jaraguá resultou na formação de uma comissão para propor e negociar melhorias com a Rumo ALL. As demandas elencadas na reunião foram: melhor manutenção dos trilhos, disponibilização de GPS nos trens, previsibilidade do horário em que os trens passam pela cidade e melhora das passagens de nível. A ideia do GPS nas locomotivas é para que seja possível usar as informações em um aplicativo que informa onde os trens estão. Representantes políticos questionaram a possibilidade de restringir a passagem dos trens a certos horários, mas, visto o exemplo de Joinville, que aprovou lei, mas não conseguiu pôr em prática por decisão judicial contrária, a ideia não deve tomar corpo em Jaraguá.

Sem trens, mais caminhões

O gerente de relações institucionais da Rumo ALL, Marcelo Negri, ressaltou na audiência que se cada município limitasse o tráfego de composições, o congestionamento nas ferrovias inviabilizaria o transporte pelos trilhos e aumentaria o fluxo nas rodovias. “Hoje, passamos cerca de cinco trens por dia em Jaraguá do Sul, o que equivale a 450 caminhões de carga”, destacou.

Inovação verde

O Instituto Jourdan entrega hoje ao prefeito Dieter Janssen o projeto do Parque Ambiental Municipal Distrito de Inovação. Dentro dele, deve ficar o Centro de Inovação, o Centro Up! – de startups e aceleradora de empresas, e o Instituto de Tecnologia Senai. A área prevista para o parque é de 200 mil m², desse total 160 mil m² são de mata atlântica preservada no bairro Três Rios do Sul.