O momento em Schroeder é de avaliação do que foi realizado no mandato atual. O prefeito reeleito Osvaldo Jurck (PSDB) afirma que está pondo na balança os resultados das quatro secretarias: Educação, Saúde, Administração e Obras. “Talvez haja uma mexida. No fim de outubro deve haver definição”, afirma. Para decidir, ouvirá também o vice eleito, Adriano Kath (PSDB), e os integrantes da coligação PSDB, PDT, PR, PT. No mandato atual, afirma que o foco era no social, com investimento na saúde e na educação “até pelo crescimento da população”.
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Agora, pretende atuar pela geração de empregos e renda. Uma das medidas é atuar junto com a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) para acelerar o processo de abertura de empresas e incentivar a implantação de novas indústrias no município. Outra prioridade é asfaltar a rua Rio de Janeiro, que é um acesso a Schroeder pela Rodovia do Arroz.
Vitória atribuída ao equilíbrio financeiro
Osvaldo Jurck foi o único prefeito reeleito do Vale do Itapocu (e único que tentou emendar mandatos). Antes das convenções, não considerava outro mandato consecutivo, mas entrou na disputa para “não deixar o grupo na mão”, como afirmou à época. Fez apenas 206 votos a mais que o segundo colocado, o ex-prefeito Felipe Voigt (PMDB). Jurck acredita que a população o reelegeu pelo equilíbrio financeiro que manteve na atual gestão.
O caixa de Schroeder deve fechar o ano sem déficit, apesar de repasses que caíram. Osvaldo Jurck, de 56 anos, é natural de Schroeder, casado, tem dois filhos, formado em Ciências Contábeis possui pós em Gestão Pública e pós (em andamento) em Gestão de Pessoas. De 1997 a 2000 foi vice de Gregório Alois Tietz. No ano seguinte, foi eleito prefeito de Schroeder. Conquistou a Prefeitura novamente para a gestão 2013-2016 e agora prepara o terceiro mandato.
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Composição desfavorável na Câmara
Das nove cadeiras na Câmara de Vereadores, apenas três formam a base governista: duas do PSDB e uma do PR. Jurck não está preocupado. O prefeito acredita que acima dos interesses políticos e pessoais, “deve prevalecer o que é melhor para a comunidade”, analisa.
Riqueza em destaque
Não que tenha vindo do dia para a noite, mas o patrimônio de Antídio Lunelli (PMDB) tem chamado ainda mais atenção na comparação com outros prefeitos. Na semana passada, o Diário Catarinense já havia trazido a lista dos donos das maiores fortunas, mostrando que Antídio, com R$ 280 milhões declarados, é o segundo prefeito eleito mais rico do País.
Ficou atrás apenas de Vittorio Medioli (PHS), de Betim (MG), fundador e presidente do grupo de transportes e veículos Sada e que declarou fortuna de R$ 352,6 milhões. Agora Antídio é citado na revista IstoÉ Dinheiro. Está na publicação desta semana, em reportagem sobre João Doria (PSDB), eleito em São Paulo, que declarou patrimônio de R$ 179,8 milhões.
Schützenfest
Marcelo Prochnow (PP) participa da organização da Schützenfest de forma voluntária. Até abril, Prochnow era presidente da Fundação Cultural, mas deixou o cargo para disputar uma vaga na Câmara. Com 1.392 votos, ficou como 3º suplente. Perguntado, afirma que não sabe como ficará seu futuro político, mas mantém o envolvimento com as associações de tiro e com a Schützen. A festa vai de 10 a 20 de novembro.
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