O ministro da Saúde, Ricardo Barros, pareceu surpreso com os hospitais de Jaraguá do Sul. Ele destacou a estrutura, os serviços e a qualidade do atendimento à disposição da população. “Aqui se materializa a filantropia. Tem hospital que quer ser reconhecido como filantrópico para não pagar imposto e receber verba do SUS, aqui não”, enfatizou o ministro. O modelo de gestão tem participação da iniciativa privada. Hoje, 78% dos pacientes do Hospital São José são atendidos pelos SUS. No Hospital e Maternidade Jaraguá, 60% do público não pagam pelo serviço.
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Os gestores dos hospitais aproveitaram para apresentar demandas. No São José, o presidente Vicente Donini pediu o credenciamento do hospital como unidade de transplantes (fígado, rins, pâncreas e córneas), atualização da tabela do SUS (que custeia 65% dos atendimentos) e solução para os frequentes atrasos nos repasses dos procedimentos extrateto. No Hospital e Maternidade Jaraguá, o presidente do conselho administrativo, Luis Roslindo, solicitou a liberação do credenciamento do serviço cardiovascular no SUS. O ministro afirmou que o ministério trabalha para incluir mais habilitações e serviços para cobrir procedimentos já executados pelos hospitais, mas que hoje não são custeados pelo governo.
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Secretário e ministro juntos
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A visita de Barros a Jaraguá foi um convite do secretário de Estado da Saúde, Vicente Caropreso. O secretário defende a participação das empresas na saúde. Perguntado sobre como replicar o modelo de Jaraguá e engajar empresários de outras cidades na causa, ele respondeu: tendo gestão transparente.
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Barros apresentou, em Florianópolis, as linhas de crédito para as entidades filantrópicas. Para Jaraguá, foi confirmado um reajuste anual de R$ 89 mil para procedimentos de oncologia.
Reforma administrativa
Passou em primeira votação o projeto da minirreforma administrativa da Câmara de Jaraguá. A proposta era para ter sido votada na quinta-feira, mas recebeu pedido de vista de Ademar Winter (PSDB).