O prefeito eleito de Guaramirim, Prof. Chiodini (PP), já tem as primeiras ações de governo definidas. Assim que assumir o cargo, pretende cortar uma secretaria (já tem uma em mente, mas não revela ainda) e reduzir o custo com folha de pagamento da Prefeitura de 51% para 42% da receita. Para isso, quer ocupar parte dos cargos de alto escalão com servidores de conhecimento técnico. Na semana que vem, deve iniciar o processo de transição, ouvindo os funcionários e planejando o governo. O que economizar quer aplicar principalmente na saúde. Segundo Chiodini, é possível fazer mais com os R$ 800 mil que o Hospital Santo Antônio recebe. Por exemplo, ampliar o pronto-atendimento. Pretende ainda aumentar o atendimento nos postos de saúde.

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O resultado

Os cargos comissionados de políticos também devem aparecer, mas Chiodini diz que não deve nada a ninguém. Paulo Veloso (PR), que desistiu de concorrer, mostrou apoio ao pepista, mas o professor não acredita que esse fator o tenha levado à vitória. Argumenta que a uma semana das eleições, uma pesquisa encomendada pelo partido mostrava Chiodini em primeiro lugar, com vantagem de 400 votos. Mas como no domingo a diferença ficou em 215, o eleito conclui que vereadores da coligação de Dr. Paulo passaram a apoiar Nilson Bylaardt (PMDB).

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Perfil

O guaramirense Luiz Antonio Chiodini tem 46 anos, ensino superior em educação física e mestrado em gestão de políticas públicas, área em que atua como professor de pós graduação. O sobrenome não é novo na política. O pai do professor é primo do pai do deputado Carlos Chiodini (PMDB). Na carreira política, o prefeito eleito soma o cargo de secretário de Esportes de 2001 a 2004 e mandato de vereador de 2005 a 2008, quando foi o mais votado da Câmara com 1250 votos. Governará a Prefeitura com Osvaldo Devigili (DEM) como vice.

Apesar das pendências, Dávio começa a planejar

Em Massaranduba, Dávio Leu (PSD) já começa a pensar no quinto mandato como prefeito, mas revela que ainda há certa insegurança na cidade. Ele e a vice eleita, Helineia Kreutzfeld Besen (PP), receberam 100% dos votos válidos nas eleições, mas seu oponente, Sesar Tassi (PMDB), que teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral, recorre à instância superior. “Não acredito que haja nova eleição porque os votos para o outro candidato já saíram anulados das urnas. É difícil revogar o resultado da eleição”, declarou Dávio. Nessa terça, o prefeito eleito esteve em Florianópolis para audiências com o presidente da Alesc, Gelson Merisio (PSD), e com a chefia de gabinete do governador Raimundo Colombo (PSD).

Perfil e projetos de Dávio

Dávio Leu tem 68 anos, é casado, tem três filhos e três netos. Nascido em Massaranduba, conta que foi o primeiro funcionário concursado da Prefeitura, em 1969, atuando no setor tributário. Na carreira política, soma quatro mandatos como prefeito do município: de 1977 a 1982, de 1989 a 1992 e dois consecutivos de 2001 a 2008. Apesar de possível reviravolta em Massaranduba por causa do recurso em andamento de Tassi, Dávio afirma que vai começar a montar o governo na semana que vem, mas não adianta nomes. Para o prefeito eleito a prioridade é avaliar o quadro de servidores e aproveitá-los da melhor maneira para garantir um serviço público eficaz. Sobre o foco dos trabalhos, afirma que será na saúde. “Difícil adiantar alguma coisa porque não se sabe o que há de recursos e quais são os índices de participação nos repasses. Temos que primeiro verificar a disponibilidade que a Prefeitura possui para aí projetar obras e ações”, considera Dávio. Nos próximos dias, ele pretende fazer uma visita à Prefeitura e ter um panorama do caixa municipal.