Junho foi mais um mês negativo para a geração de empregos em Jaraguá do Sul. O mês passado fechou com 371 vagas cortadas na cidade. A indústria continua puxando os indicadores negativos. O setor eliminou 362 postos de trabalho no mês. O segmento de serviços também encolheu: fechou 79 postos. Já as áreas que abriram vagas, como construção civil e comércio, criaram apenas cerca de 20 empregos casa. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
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A terceira que mais demitiu
O saldo negativo mantém Jaraguá como terceiro município que mais cortou postos de trabalho no Estado neste ano. Jaraguá fechou 1.626 vagas de janeiro a junho. Florianópolis eliminou 6.580 oportunidades e Balneário Camboriú, 2.036.
Acumulado
Desde o início da crise, em maio de 2014, quase 6.400 vagas foram cortadas nas indústrias jaraguaenses. Nesse intervalo, foram poucos os meses de crescimento. Neste ano, apenas fevereiro abriu oportunidade. O cenário ainda não propicia aquela retomada tão esperada.
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Fora da disputa
Parece mesmo que Dieter Janssen não tentará a reeleição. Colegas do PP não acreditam na possibilidade. Mas as explicações sobre a decisão de dar a preferência ao empresário Antídio Lunelli (PMDB) ainda estão por vir.
Tríplice aliança quase fechada
PP, PMDB e PSDB sentaram para conversar em almoço ontem em Jaraguá. Os três partidos consideram Antídio Lunelli o cabeça da chapa. Para oficializar a tríplice aliança, faltam as convenções e, como diz o empresário: “Até os 45 do segundo tempo ainda pode mudar”. O fato é que a disputa maior entre os partidos está pelo candidato a vice-prefeito. PSDB e PP vão ter que entrar em acordo. O PP considera Udo Wagner. Já o PSDB continua apostando em Irineu Pasold, mas, por causa de condenação no Tribunal de Contas, o nome continua incerto. Márcia Alberton, presidente do partido na cidade, diz que se Pasold não puder disputar, passará seu próprio nome para o crivo da diretoria. Márcia não abre mão para Lio Tironi.
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TCE apura acessibilidade nos ônibus
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) aceitou a denúncia do Ministério Público e convocou a Prefeitura de Jaraguá para apresentar defesa sobre falta de acessibilidade nos ônibus do transporte coletivo da cidade. O promotor de justiça Henrique da Rosa Ziesemer argumenta na representação que há falta de fiscalização e ausência de sanções pelo descumprimento de normas de acessibilidade. O TCE também pede ao município que inclua na nova licitação do serviço a exigência das adaptações para pessoas com deficiência.