As clínicas de fisioterapia de Jaraguá e região ameaçam parar de atender aos conveniados da Unimed a partir de 6 de junho se não houver negociação sobre os valores pagos pela operadora aos profissionais. Segundo a Associação Estadual dos Fisioterapeutas (Acefisio), houve uma mudança na tabela aplicada. Com isso, o valor por sessão passaria de aproximadamente R$ 21 para R$ 47, pelo menos – já que o repasse varia de acordo com o tipo de patologia. A Acefisio afirma que se os fisioterapeutas não aplicarem os novos valores, podem até ser multados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e pelo Conselho Federal de Fisioterapia. Os profissionais sugerem proposta de escalonamento do reajuste, mas afirmam que nem assim a Unimed negocia. Se não houver acordo, as clínicas de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Massaranduba e Schroeder param os serviços do convênio, que tem cerca de 40% dos pacientes.

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A resposta

A Unimed Jaraguá alega que está aberta a negociação com as clínicas de fisioterapia e que, caso os prestadores parem de oferecer o serviço, a cooperativa tomará as medidas cabíveis para assegurar o atendimento aos usuários.

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Entre Jaraguá e Pomerode

O governo do Estado anunciou a retomada das obras na SC-110 na próxima semana. Os trabalhos pararam porque o contrato com a empresa que fazia a fiscalização venceu. O Deinfra ficará com a função. Com isso, a expectativa é de que o trecho da rodovia entre o motel e o supermercado receba a última camada de asfalto em até 30 dias.

Poluição em rio

Foi normalizado nesta segunda-feira o abastecimento de água em Guaramirim. A companhia responsável interrompeu a captação por causa de emissões de produtos químicos no rio Itapocuzinho. O lançamento dos poluentes ocorreu em duas madrugadas consecutivas: na sexta e no sábado. O tipo do produto despejado vai ser verificado em laboratório. O que provavelmente não será descoberto, mais uma vez, é a empresa que lançou os efluentes, porque eles já se dispersaram. O município não tem fiscalização própria. O apoio vem da Polícia Militar Ambiental, de Joinville, ou pela Fundação do Meio Ambiente de Jaraguá.

No limite

Apesar de a frequência das emissões irregulares ter diminuído, Guaramirim ainda sofre muito com a poluição no rio que abastece a cidade. No ano passado, a cada mês, aproximadamente, havia um lançamento de produtos químicos. Neste ano, ainda não havia acontecido. O problema é que, além da falta de consciência ambiental dos poluidores, o sistema opera no limite. O diretor da Companhia Águas de Guaramirim, Osni Benker, conta que hoje a cidade tem apenas um reservatório. Se a captação para, só há água para meia hora.

Investimentos

Para dar mais autonomia ao sistema, uma nova estação de tratamento de água já foi montada na sede da autarquia, no bairro Recanto Feliz. A fase atual é de licitação do sistema elétrico. Depois disso, vai ser preciso buscar recursos para instalação de dois novos reservatórios. A intenção é que tudo esteja pronto até o verão.

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