Os integrantes da Comissão Processante que avalia a cassação do presidente da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, José Ozório de Ávila (PSC), devem se reunir hoje para definir os primeiros passos do rito. Segundo o presidente da comissão, Jeferson de Oliveira (PSD), ainda é preciso reunir informações do setor jurídico. Já o diretor jurídico adiantou que a votação da cassação deve ficar para o dia 15 de dezembro. Se for assim, Zé da Farmácia, mesmo que seja cassado nessa data, deve praticamente concluir o mandato, já que o recesso de fim de ano começa três dias depois. Zé afirma que vai esperar o relatório da comissão para definir linha de defesa. Mas já alega que apesar de ter sido condenado por venda ilegal de medicamentos e sentenciado à perda de direitos políticos, não perde o mandato atual.
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Justiça manda reempossar
O chefe de gabinete exonerado pelo presidente da Câmara e que depois denunciou Zé (e motivou a comissão processante) conseguiu ontem uma decisão judicial que o recoloca no quadro de assessores da Câmara. O desembargador Carlos Adilson Silva determinou a posse em 24 horas. Se nova exoneração ocorrer (seria a terceira), o presidente pode responder por desobediência à ordem legal. Zé da Farmácia afirma que tentará embargar a decisão.
Novo horário da Câmara
A partir desta semana a Câmara de Vereadores de Jaraguá está funcionando em novo horário. Com a alteração, nas segundas, quartas e sextas-feiras, o expediente será das 7h30 às 13h30. E nas terças e quintas (dias das sessões), das 12h30 às 18h30. A decisão de alterar foi do presidente, José Ozório de Ávila. Com a mudança, a carga horária semanal passa de 40 para 30 horas – exceto para as telefonistas.
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PT questiona posição do Cejas
Os candidatos do PT à Prefeitura, Luiz Ortiz e Mário Viana, encaminharam nota à coluna alegando que foram impedidos de participar da sabatina do Centro Empresarial de Jaraguá (Cejas). Como já havia sido informado, a coligação se recusou a assinar um documento de medidas propostas pela classe à nova gestão. Apesar da recusa, os candidatos afirmam que gostariam de ter participado e defendem que a divergência de ideias faz parte da democracia. Para a entidade, a assinatura era a condição para a participação.