Antídio Lunelli soltou o verbo na plenária da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acjis) nesra segunda-feira. Ao Ministério Público, solicitou que os promotores ajudassem a buscar soluções para os problemas da cidade. “Não sei se o Ministério Público está cumprindo o papel dele, mas pegar um livro de leis dentro de quatro paredes é uma coisa”, e emendou pedindo que os promotores e o Judiciário acompanhem as andanças pela cidade. “Nos deem a solução, e não só coloquem travas, dificultando a situação”, cobrou. Um dos últimos inquéritos civis é sobre as calçadas do município.
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“Não é minha função”
Teve também cobranças para os servidores. Antídio contou uma história de que o vice, Udo Wagner, há uns dias, pediu ajuda de um servidor para reposicionar divisórias, mas o funcionário respondeu que era concursado apenas para a função de montar móveis. “Se eu estivesse lá, não sei o que faria, seria mais um processo. Já estou cheio de processos.”
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Pedidos descarados
Sobrou também para os munícipes. O prefeito desabafou sobre pedidos que recebe no gabinete. “Se vocês soubessem o que a gente escuta, se eu pudesse falar, vocês iriam se arrepiar. Gente pobre paga as contas em dia e não vem pedir coisas. Mas tem gente com carro importado…”, deixando no ar as cobranças que aparecem.
Preparem-se
Sobre as contas municipais, já alertou: tomará medidas impopulares. No relato diante dos empresários, Antídio Lunelli contou também que passou por um cateterismo na quarta-feira da semana passada e no dia seguinte já estava trabalhando. “Se eu tiver que enfartar naquele gabinete [da Prefeitura], vou morrer lá, mas não vou recuar”, avisou.
Perícia custará quase R$ 75 mil
O perito nomeado para avaliar se a Viação Canarinho teve prejuízos na concessão pediu R$ 74.917 pelo trabalho. A juíza Candida Inês Zoellner Brugnoli fixou o valor solicitado como remuneração. A perícia será feito pelo Instituto Professor Rainoldo Uessler. A Canarinho alega prejuízo de mais de R$ 41 milhões.