Para além do entretenimento, o cinema desde o seu surgimento tem uma função social de não só representar a sociedade, mas também sensibilizá-la sobre sua realidade, incentivando a reflexão e a transformação. Para aqueles que produzem esse tipo de arte, trata-se de um importante instrumento de cidadania. Para aqueles que assistem, pode significar conhecimento sob um diferente ponto de vista.

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A condição humana volta à sala escura em Florianópolis, na 8º Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que tem o importante papel de disseminar e fortalecer a educação e a cultura em direitos humanos. É uma forma de alcançar e dar visibilidade a setores historicamente excluídos ou com menos acesso a bens culturais, com destaque para o enfrentamento a todas as formas de violações de direitos e para a análise das relações sociais históricas e atuais.

Do dia 2 ao dia 7 de dezembro, com apresentação de 38 obras contemporâneas, a mostra de cinema conduzirá o debate crítico, político e transversal que o tema dos direitos humanos necessita. Trata-se ainda de um evento único pelo caráter inclusivo, não só por ser inteiramente gratuito, mas também por garantir acessibilidade: toda a filmografia será exibida com closed caption para as pessoas com deficiência auditiva e haverá sessões com audiodescrição para pessoas com deficiência visual. Além da Capital catarinense, outras 26 capitais brasileiras receberão a mostra entre os dias 26 de novembro e 22 de dezembro.

Espera-se que os catarinenses aproveitem tal oportunidade e que a reflexão sobre os direitos humanos saia da sala escura, alcançando diferentes setores da sociedade e promovendo maior conscientização e tolerância.”

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