O cinema drive in de Joinville, que teria as primeiras sessões de cinema ao ar livre nesta quarta-feira (24), foi adiado. A medida segue as recomendação do Ministério Público de Santa Catarina, por meio da 15ª Promotoria de Justiça de Joinville.
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No documento, o Ministério Público recomenda que a organização se abstenha de realizar o evento até o dia 5 de julho de 2020, “ou até outra data que, porventura, venha a ser estabelecida pelo Estado de Santa Catarina para a retomada de eventos e espetáculos que acarretem reunião de público”.
Segundo o organizador Kleiton Hames, a Vigilância Sanitária Municipal, a Prefeitura de Joinville e a Polícia Civil já haviam se posicionado favoráveis sobre a viabilidade do projeto.
— Estávamos seguindo todas as recomendações do governo do Estado, que havia autorizado a realização de eventos deste porte e que já vem sendo realizado em Florianópolis, Biguaçu, Blumenau e outras cidades nestas últimas semanas. Tudo estava programado para seguir as normas de higiene e prevenção ao Covid-19 — afirma Hames.
A Polícia Civil de Santa Catarina, no entanto, entrou em contato com a redação do jornal A Notícia para informar que o pedido de realização do evento obteve resposta negativa do órgão. “O processo administrativo pelo qual a PCSC analisou o requerimento para esse evento revela que em todas as oportunidades em que tratou-se do assunto as respostas foram em sentido negativo ao intento do Senhor Kleiton Charles Hames”, informou a Polícia Civil.
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Sessões esgotadas e reembolso
A primeira sessão teria o clássico “ET.”, de Steven Spielberg, em cartaz. Os ingressos para a estreia e para as sessões de sábado, quando seriam exibidos “The Post” e “Projeto Gemini”, já estavam esgotados. As sessões irão ocorrer na Expoville. Todas os clientes que compraram ingressos serão contactados via e-mail informando que o evento será realizado em novas datas, a ser definidas pela organização.
Vale destacar que o Ministério Público não proibiu a realização do evento, apenas recomendou o adiamento.
— Estamos seguindo a orientação pois sabemos que o momento é delicado e a saúde pública deve estar sempre em primeiro lugar — completa Kleiton.