A Polícia Federal confirmou que o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 2) não recebeu o código de alerta informando o sequestro do helicóptero que caiu em Joinville. O acidente aconteceu em 8 de março na zona Sul da cidade.

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Segundo o delegado Alexandre de Andrade Silva, da Polícia Federal, não é possível saber se o piloto ao menos tentou emitir o alerta – o código é digitado em um equipamento, porém ele não grava as informações. Mesmo que tivesse enviado, a baixa altitude da aeronave pode ter influenciado.

A respeito das circunstâncias da queda do helicóptero, o delegado afirmou que ainda é prematuro divulgar novas informações porque o caso está em segredo de Justiça. Ele apenas afirmou que o sobrevivente do acidente, Daniel da Silva, de 18 anos, será denunciado e que prossegue os inquéritos sobre outros suspeitos investigados.

O que já se sabe sobre a queda do helicóptero em Joinville

Três das quatro pessoas que estavam dentro da aeronave morreram na queda. O piloto Antônio Mário Franco Aguiar, 57 anos, o auxiliar de voo Bruno Siqueira, 20 anos, e Ivan Alexsander Zurman Ferreira, de 24 anos, não resistiram ao acidente.

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De acordo com a polícia, Daniel e Ivan são os suspeitos de terem sequestrado a aeronave durante o voo, ainda por motivação desconhecida. O primeiro deles tem passagens pela polícia por tráfico de drogas e dano ao patrimônio.

Uma das hipóteses levantadas é que o objetivo final da ação seria ajudar a fuga de um detento sob alcunha de “Calango”, do Sistema Prisional de Joinville. A suspeita é investigada e ainda não foi confirmada ou descartada.