Cinco palestinos morreram e vários ficaram feridos nesta segunda-feira (30) em um bombardeio israelense contra um túnel entre a Faixa de Gaza e seu território, segundo um novo balanço do ministério da Saúde do Hamas, o movimento islamita que controla o enclave palestino.

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Misbah Shubir, Ahmed Abu Armaná e Omar al Falit morreram na explosão, informou em um comunicado o porta-voz do ministério, Ashraf al Qudra.

Shubir faz parte do braço armado do Hamas, confirmou o grupo, enquanto as outras duas vítimas eram supostos membros da Jihad islâmica, uma organização radical vinculada ao Hamas.

Os outros dois mortos não foram identificados.

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Horas antes, um porta-voz do Exército israelense anunciou a destruição de um túnel entre Gaza e o sul de Israel, uma ação incomum desde a guerra de 2014 no território palestino.

“Há alguns minutos, o comando do sul do Exército neutralizou um túnel terrorista que levava ao sul de Israel da zona de Khan Yunis”, disse à imprensa o porta-voz Jonathan Conricus. Acrescentou que se tratava de uma resposta a uma “inaceitável violação da soberania israelense”.

O porta-voz militar detalhou que não podia confirmar se era um túnel do Hamas, mas apontou o movimento islamita como “responsável” por sua destruição.

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Também assinalou que o túnel foi destruído em território israelense, a dois quilômetros da localidade de Kissufim, perto da cerca de segurança que separa Israel da Faixa de Gaza.

O Exército não quer “um aumento” da violência, mas “está preparado para diferentes cenários”, destacou.

Em abril de 2016, o Exército israelense afirmou que havia destruído um túnel similar de infiltração em território israelense. Tratava-se do primeiro incidente deste tipo desde a devastadora guerra do verão de 2014. Até então o Hamas havia usado esses túneis para entrar em Israel e executar ataques.

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* AFP