Cinco homens foram indiciados por estupro coletivo após conclusão de inquérito da Polícia Civil de Pinhalzinho, no Oeste de Santa Catarina. O crime ocorreu em janeiro deste ano, após a vítima sair de uma casa noturna e pegar carona com o grupo. Eles eram conhecidos da mulher, e abusaram dela durante o caminho para casa.
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Conforme o inqúerito, os homens têm de 18 a 24 anos, e se aproveitaram da vulnerabilidade da vítima para praticar atos libidinosos contra sua vontade. Um denúncia anônima deu abertura ao inqúerito, pois a mulher estava com medo e constrangida, e não quis registrar ocorrência.
Ao ser ouvida perante a autoridade policial, a vítima relatou detalhes do ocorrido, confirmando a denúncia. Em determinado momento, eles pararam o carro com a intenção de praticar ato ainda mais violento, momento em que um deles convenceu os demais a não fazer.
O delegado de polícia Jerônimo Marçal solicitou a prisão preventiva dos investigados em razão da crueldade e covardia do crime praticado, mas o pedido foi negado pelo Judiciário. Foram estabelecidas medidas cautelares em desfavor deles, que deverão responder ao processo em liberdade.
Mensagens por WhatsApp e silêncio durante depoimento
Ao inquérito foram anexadas várias mensagens trocadas entre os agressores em um grupo de WhatsApp. Segundo a Polícia Civil, eles conversam animadamente sobre o crime, dando detalhes sobre os abusos e ridicularizando a vítima.
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Ao serem interrogados pelo delegado de polícia, todos os envolvidos optaram por exercer o direito constitucional de permanecer em silêncio. Os cinco foram indiciados por estupro coletivo e o inquérito policial foi encaminhado ao Judiciário.