Um pacote de salgadinhos acompanhado de refrigerante – ou qualquer refeição rica em gordura e açúcar – pode acarretar prejuízos na sua memória. Veja cinco hábitos que podem fazer mal ao cérebro:

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1) Comer “besteiras

Saiba por que você tem vontade repentina de comer chocolate, doces e outros alimentos

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Uma dieta rica em gordura e açúcar pode causar mais prejuízos do que o ganho de peso. Um estudo feito pela University of New South Wales mostrou que ratos alimentados com doces e frituras sofreram inflamação do hipocampo, a área do cérebro associada à memória verbal e espacial – a que ajuda a lembrar de coisas. A pesquisa também sugere que a obesidade pode provocar mudanças no cérebro.

2) Prestar atenção em muitas coisas ao mesmo tempo

O uso simultâneo de smartphones, laptops e outros dispositivos de mídia pode estar mudando a estrutura de nosso cérebro, diz uma nova pesquisa da Universidade de Sussex, nos Estados Unidos. A pesquisa corrobora estudos anteriores que mostram as relações entre a atividade multitarefa e a falta de atenção, além de problemas emocionais, como depressão e ansiedade.

3) Ingerir bebidas alcoólicas

O abuso no consumo de bebidas alcóolicas pode gerar sequelas irreversíveis ao sistema nervoso, como lapsos de memória, desequilíbrio e falta de coordenação motora.

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– Sem dúvida nenhuma o álcool em excesso, seja em quantidade, seja na frequência do uso, gera uma série de alterações agudas e crônicas no sistema nervoso como um todo – explica o neurologista Leandro Teles.

4) Dormir pouco

Cientistas da Duke-NUS Graduate Medical School, em Cingapura, encontraram evidências de que quanto menos as pessoas dormem, mais rapidamente seus cérebros envelhecem. Estes resultados relacionam a perda de sono ao declínio cognitivo.

5) Fumar

Muitas pessoas pensam que o órgão mais prejudicado pelo cigarro é o pulmão. Mas, além das doenças já conhecidas causadas pelo hábito de fumar, existe ainda a possibilidade que o tabagismo tenha participação no processo de degeneração cerebral.

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– Ainda não se sabe se o cigarro realmente acelera a perda cognitiva, como ocorre com a doença de Alzheimer, por exemplo. Mas é conhecido que o tabagismo é um importante fator de risco para o mau funcionamento cerebral -afirma o neurologista e coordenador do Núcleo de Memória do Hospital Israelita Albert Einstein, Ivan Okamoto.