O Clube Náutico Marcílio Dias comemora neste domingo o centenário de sua fundação. Desde as primeiras remadas no mar até os chutes nos gramados, o clube conquistou torcedores, vitórias e colecionou fatos que marcaram a história do esporte.
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A reportagem consultou o diretor de memória e cultura do Marcílio Dias, Fernando Alécio, e selecionamos cinco curiosidades nestes 100 anos do Marinheiro.
Em alto mar
Em 27 de setembro de 1922, os remadores Gaspar Moraes, João Tabalipa, João Willert, Pedro Santos e José Corbetta fizeram uma epopeia em mar aberto de Itajaí a Florianópolis. Eles utilizaram uma iole, embarcação frágil de madeira somente utilizada em águas calmas. Os remadores foram recebidos como heróis depois de 15 horas de navegação, pelo então governador do Estado, Hercílio Luz.
Nascimento do rival
Durante a escolha dos nomes das duas primeiras embarcações para o clube, alguns membros não concordaram com os nomes Yara e Yarê. Com isso, os dissidentes fundaram o Clube Náutico Almirante Barroso, que se tornaria o principal rival do Marcílio Dias.
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Habemus luz
O Estádio Hercílio Luz só recebeu iluminação após o time ser obrigado a jogar em Blumenau, pois o campo em Itajaí não tinha iluminação para receber um jogo na quarta-feira à noite. A partida foi disputada contra o Internacional de Porto Alegre, pelo Sul-Brasileiro em 1962.
Título
O Campeonato Catarinense de 1962 só foi acabar no ano seguinte, por isso não houve de fato um torneio regular em 1963. O Luiza de Mello foi a única competição organizada pela federação, título conquistado pelo Marcílio. A homologação do título como estadual, só veio duas décadas depois.
Comemoração atrasada
Por 85 anos se acreditou que o dia de fundação do Marcílio Dias fosse em 19 de março. Em 2004, foi encontrada uma ata da reunião de fundação datada de 17 de março, passando assim a ser o correto dia de comemoração do aniversário do clube.
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