Cinco blocos desfilam nesta sexta, no Carnaval de Joinville

Com o samba-enredo Hoje a Festa é do Império, o bloco Império Joinvilense pisará pela primeira vez no Carnaval da cidade. Para fazer uma estreia à altura, o bloco levará para a avenida duas alas e uma bateria com cerca de 20 integrantes.

O destaque será a Miss Brasil Plus Size 2013, Aline Zattar. A ousadia vai além, com direito a porta bandeira, rainha de bateria e ala de passistas. Mesmo com tanta exigência pela qualidade, o presidente do bloco, André Coelho, garante que, por enquanto, não almeja criar uma escola de samba – pelo menos, ainda não.

– Não dá para cair no Carnaval sem querer subir para uma escola de samba – pontua ele.

A história do Boranda (da expressão bora andar) se confunde com a vontade de fazer história no bairro Morro do Meio. De um encontro de amigos, em março de 2013, o presidente, Elias Caruso, e Elexandro Melo, mais conhecido como Sandrinho, tomaram a decisão.

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– Nossa ideia era fazer um bloco para convidar a comunidade a participar do Carnaval e ajudar as crianças carentes daqui por meio dele – diz Sandrinho.

A Associação de Moradores do Morro do Meio acolheu o bloco e suas paredes deram lugar ao branco, rosa e verde do Boranda – e que remetem às cores da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, do Rio de Janeiro. Na sede, as crianças e jovens têm a oportunidade de interagir e participar de oficinas de percussão, capoeira e entender a cultura do Carnaval.

Mesmo com a dificuldade financeira, a paixão por ver a festa acontecer é a força motriz para o grupo, que pretende levar 200 foliões para o desfile, com o samba-enredo Sob a Água Cristalina Desde do Morro o Bloco Boranda.

Desde 2008, o bloco União Tricolor marca presença no Carnaval joinvilense. Com estrutura para formar uma escola de samba, eles vão levar cerca de 300 pessoas para o desfile. O samba-enredo União Tricolor Versão Original vai contar a história da parceria entre o grupo musical V.O., parceiros do bloco e da torcida.

A bateria conta com 59 integrantes e está se aprimorando desde o primeiro Carnaval, conta o presidente, Rogério Machado, o Paulista. Para ele, participar do Carnaval é mais uma maneira de fazer parte de uma manifestação cultural, que foi auxiliada pela proximidade com o samba que a torcida possuía, por terem uma bateria própria.

– Queremos agregar valor à bateria, porque evoluímos muito desde o início e principalmente, levantar a bandeira da não-violência da torcida organizada, para tentarmos mudar essa imagem negativa que algumas pessoas têm – defende Paulista, que sonha em transformá-lo em escola até 2016.