Cinco estabelecimentos foram fechados em Joinville na tarde desta segunda-feira (23) em uma operação da Polícia Militar com a Polícia Civil para combater o tráfico de drogas na região central. Segundo a Polícia Militar, traficantes se dissimulavam de clientes para realizar a comercialização dos entorpecentes. Em parceria com a Polícia Civil, os estabelecimentos foram interditados para regularizarem situações administrativas, como alvará de funcionamento.
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Segundo a Polícia Civil, que foi responsável pela fiscalização destes estabelecimentos, alguns comerciantes podem ser intimidados pelos traficantes. Os locais foram fechados até a regularização dos alvarás.
— A Polícia Civil, preocupada com essa situação relacionada aos alvarás e aos bares, bem como à segurança dos comerciantes, procedeu com a interdição e fiscalização de cinco estabelecimentos, os quais foram fechados e foi instaurado procedimento administrativo para fiscalização de cada qual, e assim que eles regularizarem a situação poderão voltar às atividades normais. É importante salientar que os comerciantes não têm reponsabilidade criminal pelo que estava acontecendo — afirmou o delegado Rafaello Ross.
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A investigação começou em maio de 2020, com monitoramento da Polícia Militar por meio de informações das equipes que atuam na região central. Segundo a PM, os traficantes aliciavam adolescentes para promover o tráfico de drogas no local. Na última sexta-feira (20) foram cumpridos mandados de busca, prisão temporária e preventiva, e seis traficantes foram presos. Outros dois estão foragidos.
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A partir de agora, os órgãos de segurança pública vão monitorar a área, para evitar que os criminosos voltem a se instalar na região. Além da PM, a Polícia Civil também estará envolvida na continuidade dessa ação, para que a área central da cidade fique livre do comércio ilegal de drogas.
Correção: A matéria afirmava que o motivo do fechamento dos bares foi pela suspeita de funcionarem como ponto de tráfico de drogas. A informação correta é que foram fechados após fiscalização da Polícia Civil por falta de alvará, e não pela suspeita de tráfico de drogas. A informação foi corrigida na terça-feira (24), às 19h30.