Cinco pessoas acusadas de matar o cabo da Polícia Militar, Joacir Roberto Vieira, vão a júri popular nesta quinta-feira em Joinville. Por causa da complexidade do processo, duas sessões estão agendadas para 9 e 10 de maio, no Fórum da cidade. O PM foi morto a tiros dentro de uma loja de calçados, no bairro João Costa, na Zona Sul da cidade.

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A investigação da Delegacia de Homicídios (DH) apontou que a morte de Joacir foi encomendada por uma organização criminosa que atua no Estado. Segundo o inquérito policial, a motivação do crime foi uma dívida que um dos acusados tinha com a facção por ter matado duas mulheres, em setembro de 2016, sem a “autorização do comando” para realizar o crime.

A execução de um agente de segurança pública PM foi dada como “punição” ao membro da organização criminosa.

Sobem ao banco dos réus em Grazieli de Freitas Oliveira; Jefferson Diego Padilha; Lucas Fernando Comandoll; Rafael Vicente da Silva e Rodrigo Ferreira de Lima. André Felipe Pereira, também acusado de ter participação no crime, foi morto em setembro de 2017 durante ação da Polícia Militar.

Os envolvidos estão presos desde setembro de 2017. Um adolescente também foi apreendido à época do crime por envolvimento na morte do PM.

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Polícia Civil concluiu inquérito sobre a morte em outubro de 2017
Polícia Civil concluiu inquérito sobre a morte em outubro de 2017 (Foto: Salmo Duarte, A Notícia)

Relembre o caso

O crime aconteceu 15 dias depois que o acusado de ser o executor do PM havia saído do sistema prisional. Para “pagar” a dívida com o comando da facção, ele recebeu a “missão” de assassinar um agente de segurança publica. A morte do cabo da PM aconteceu durante a onda de ataques em agosto de 2017.

Após o homicídio, os homens fugiram do local em um carro modelo Fiesta. O veículo utilizado no crime foi furtado no dia 04 de agosto, na cidade de Rio Negrinho, e incendiado horas depois do assassinato no bairro Ulysses Guimarães.

Após o homicídio, os homens fugiram do local em um carro modelo Fiesta. O veículo utilizado no crime foi furtado no dia 04 de agosto, na cidade de Rio Negrinho, e incendiado horas depois do assassinato no bairro Ulysses Guimarães.