Sete grandes furacões podem ser registrados no Oceano Atlântico Norte até novembro deste ano. A previsão da NOAA, agência meteorológica dos EUA, aponta mais seis eventos climáticos de porte menor. As informações são do g1.
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Estão previstos 13 furacões no Atlântico de categoria um ou acima no período de junho a novembro. As temperaturas recordes da superfície do mar e uma provável mudança nos padrões climáticos regionais são parcialmente responsáveis por esses eventos.
Embora não haja evidências de que a mudança climática esteja aumentando o número de furacões, ela está tornando estes eventos poderosos mais prováveis, e trazendo com eles chuvas mais intensas.
O administrador da NOAA, Rick Spinrad, disse em uma coletiva de imprensa que esta temporada de furacões promete “ser extraordinária”.
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O recente enfraquecimento do padrão climático El Niño, e a provável transição para condições de La Niña no final do ano, criam condições atmosféricas mais favoráveis para essas tempestades no Atlântico. Em média, a bacia do Atlântico, composta pelo Oceano Atlântico, o Mar do Caribe e o Golfo do México, registra 14 tempestades tropicais nomeadas por ano, das quais sete se tornam furacões e três se tornam grandes furacões.
O maior número de grandes furacões já registrados em uma única temporada no Atlântico é sete, registrado em 2005 e 2020. A previsão da NOAA sugere que 2024 pode se aproximar desse recorde.
*Sob supervisão de Luana Amorim
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