Pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, descobriram uma maneira de adicionar tecidos de pele sintética semelhante a dos seres humanos em robôs. A descoberta deve melhorar a mobilidade, as capacidades de autocura e dar uma aparência mais realista aos androides. O estudo foi publicado na última terça-feira (25).

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Shoji Takeuchi, professor que lidera a equipe de pesquisadores da universidade, explica que o estudo não foi realizado somente para provar um ponto: ele pode ajudar várias áreas da medicina, como pesquisas sobre o envelhecimento da pele, o mercado de cosméticos, os procedimentos cirúrgicos e as cirurgias plásticas.

Além disso, a pesquisa também é um avanço para a robótica. Segundo Takeuchi, os robôs poderão ter uma melhor consciência da face, além de melhorar as capacidades interativas.

— Neste estudo, conseguimos replicar até certo ponto a aparência humana, criando um rosto com o mesmo material de superfície e estrutura dos humanos — diz Takeuchi no comunicado em que divulga a pesquisa.

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Rugas, glândulas e nervos

O professor também conta que a equipe identificou novos desafios como a necessidade de rugas superficiais, além de uma epiderme mais espessa para obter uma aparência “mais humana”.

— Acreditamos que a criação de uma pele mais espessa e realista pode ser alcançada através da incorporação de glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas, poros, vasos sanguíneos, gordura e nervos — afirma.

Para a equipe, o movimento também é um fator crucial, então outro desafio importante é “criar” expressões humanas por meio da inserção de simuladores sofisticados ou músculos.

— Criar robôs que possam se curar, sentir o ambiente com mais precisão e executar tarefas com destreza humana é incrivelmente motivador — conclui o professor.

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*Sob supervisão de Andréa da Luz

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