Um alerta feito por um cientista está preocupando a comunidade médica. Alan Christianson, fundador do centro de pesquisa Integrative Health Care, nos Estados Unidos, falou, em entrevista ao site americano CNBC, sobre a existência de um novo tipo de gonorreia, a HO41, que teria efeitos piores que os Aids. Ele diz que a pessoa que contrair a gonorreia pode morrer em questão de poucos dias.
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O pesquisador cobra urgência do Congresso americano na liberação de US$ 54 milhões para busca de drogas capazes de combater a doença. Esta espécie gonorreia foi descoberta no Japão, em 2009, em uma mulher de 31 anos. Alan garante que outros casos já foram confirmados na Noruega e no Havaí e na Califórnia, nos Estados Unidos.
A gonorreia é uma infecção bacteriana que, se deixada sem tratamento, pode provocar doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica, morte fetal, infecções oculares graves em bebês e infertilidade em homens e mulheres. Ela é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns do mundo. Apenas nos Estados Unidos, estima-se que o número de casos por ano seja de cerca de 700 mil, de acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Os especialistas afirmam que a melhor maneira de reduzir o risco de desenvolver uma resistência ainda maior – além da necessidade urgente de desenvolver drogas novas – é diagnosticar a doença de forma precisa e rápida e tratá-la com combinações de dois ou mais tipos de antibióticos ao mesmo tempo. A única maneira de se prevenir contra a gonorreia é com o uso da camisinha.
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