O estado do Maranhão vem sendo atingido por fortes chuvas, que já deixaram 30 cidades em situação de emergência. De acordo com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, há 1.031 famílias desabrigadas e 1.909 desalojadas. As informações são do g1.
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O município de Santa Inês foi o único até o momento a decretar estado de calamidade pública. As chuvas intensas tem provocado cheias em rios e riachos, e causado alagamentos em diversas áreas. Pessoas estão sendo retiradas de áreas de risco e recebendo apoio e comida em restaurante populares.
A situação do Rio Pindaré já começou a se normalizar. O rio chegou a 13,85 metros, e agora já está abaixo dos 13 metros, o que resultou em alívio para as comunidades ribeirinhas.
— O Rio Pindaré é um rio que tem um regime pluvial, assim como todos os rios do Maranhão. Nós estamos no período de transição entre o período chuvoso e o período de estiagem. Então, a tendência agora é a diminuição das chuvas e, consequentemente, a diminuição do nível hídrico do rio — afirma o Secretário Adjunto de Meio Ambiente, Nilton Carlos.
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Em Pindaré-Mirim, somente uma família precisou ser levada para um abrigo, mas já voltou para casa, assim como outras que foram para residências de familiares e amigos. Não há uma estimativa de quantas pessoas já voltaram para casa.
A Defesa Civil do Maranhão orienta que a população não circule em trechos alagados e mantenha distância de locais com solo encharcado, que podem desmoronar. Os bombeiros e a Defesa Civil podem ser acionados pelos telefones 193 e 199.
Outras orientações são colocar documentos e objetos de valor em saco plástico fechado e em local protegido, e não utilizar equipamentos elétricos que tenham sido molhados ou em locais inundados. Além disso, é importante alertar os vizinhos e moradores de áreas de risco para saírem de casa. Caso precise retirar algo da residência após a inundação, a população pode contar com o apoio da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
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