As entrevistas do Censo 2022 em Santa Catarina seguem acontecendo. Até o início deste mês, 4.751.323 catarinenses foram recenseados, o que equivale a 64,7% da população estimada no Estado. Porém, três meses após o início do levantamento, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem esbarrado em outra dificuldade para fazer o trabalho: a recusa da população para responder as entrevistas.
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Segundo o IBGE, só em São José, na Grande Florianópolis, até esta quarta-feira (23), 4,80% das pessoas se recusaram a participar do Censo. Também houve episódios semelhantes em Balneário Camboriú (3,90%), Camboriú (3,89%) e Florianópolis (3,68%) — a média estadual está em 1,79%.
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Por conta do índice, nesta terça-feira (22), o IBGE se reuniu com representantes em Florianópolis para mostrar os dados e apresentar as dificuldades, entre elas de acesso a população. O superintendente do IBGE em Santa Catarina, Roberto Kern Gomes, salienta a importância de conscientizar as pessoas sobre a função do Censo.
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— Mais do que uma obrigação, responder ao Censo é um direito de todo cidadão. É através deste retrato que surgem as bases para construir as políticas públicas — pontua.
Além disso, o Instituto reforça que os dados são sigilos e protegidos por Lei, sendo usados apenas para fins estatísticos. Todas as normas de segurança estão disponíveis no site do IBGE.
O IBGE adiou o prazo final para coleta de informações do Censo para o início de dezembro. A falta de pessoal, ausências e recusas em responder o questionário, tornou o trabalho lento nas últimas semanas.
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