Uma espessa camada de poluição cobria nesta terça-feira, pelo terceiro dia consecutivo, a cidade de Harbin, na região nordeste da China, o que forçou o fechamento de escolas e do aeroporto, além de ter prejudicado a rede de transportes.
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Apesar da redução do nível de contaminação na comparação com segunda-feira, o índice superava em 30 vezes o limite tolerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
– A poluição é menos grave que ontem, mas continua sendo repugnante – declarou a estudante Song Ting, moradora da cidade de mais de 10 milhões de habitantes.
Foto: AFP
– Ontem foi pior. Dói respirar, você não vê muitas pessoas nas ruas. Alguns colocam três máscaras no rosto antes de sair – disse o engenheiro Zhao Yang, de 25 anos.
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A imprensa chinesa publicou fotos de moradores da cidade com máscaras, perdidos em meio a uma fumaça que permitia a visibilidade de poucos metros.
A “neblina” que cobre Harbin, capital da província de Heilongjiang, se formou depois que a cidade colocou em prática um sistema de calefação, pouco antes do início do inverno, muito rigoroso na região de fronteira com a Sibéria.
A poluição do ar provocou a morte prematura de 1,2 milhão de pessoas na China apenas em 2010, segundo o Health Effects Institute.