Nasci e cresci em Morro Grande, meus pais são naturais daqui, já trabalhei em cidades vizinhas, mas sempre preferi ficar em minha terra natal. Tenho muita identificação com o interior da cidade, sou acostumado com as paisagens rurais, cresci ajudando meu pai e meu avô no moinho de milho para a fabricação de farinha de milho, também na antiga serraria movida à água, no engenho de cana para produção de açúcar mascavo, tudo isso movimentado por uma roda de madeira movida pela força d?água que ainda existe, porem, não esta mais em funcionamento.
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O moinho era movido por uma grande roda de madeira impulsionada pela água, que movimentava uma série de gavetas, que formavam a roda, oriunda de uma represa no rio Saltinho. A tafona era muito requisitada, pois a famosa polenta, feita com farinha de milho, por ser uma região de origem italiana, era altamente consumida.
O serviço de moagem do milho era cobrado com dinheiro ou uma parte da farinha produzida ficava como pagamento. O engenho para a produção de açúcar era mais utilizado para o consumo da família. A serraria tinha como finalidade processar a madeira para a família, para vender e também era cobrado o serviço de serragem de madeira de terceiros. É um município hospitaleiro, de gente que preserva as origens e tradições.
Fala do prefeito
– Minha cidade é incrível porque é uma terra rica e promissora – Valdomiro Rocha
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Saiba mais
População: 2.886 habitantes
Localização: na região Sul, a 48 km de Criciúma
Área: 256,42 quilômetros quadrados
Emancipação: 30/03/1992
Particularidades: tem grutas escavadas pelos índios
Curiosidades: ao derrubarem as primeiras árvores para darem início as plantações, as primeiras famílias que chegaram ao município notaram que estavam cercadas de morros, surgindo o nome da cidade