Os estragos em creches e escolas municipais de Blumenau causados pelo ciclone que atingiu o estado semana passada pode contribuir para o adiamento do reinício das aulas presenciais. Elas estão suspensas há mais de quatro meses por conta da pandemia do novo coronavírus.

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Conforme o prefeito Mário Hildebrandt e a secretária da Educação, Patricia Lueders, 62 unidades sob responsabilidade da prefeitura foram afetadas. Isso equivale metade da quantidade existente.

Segundo a secretária, a possibilidade de retorno a partir do dia 3 de agosto, como o projetado até o momento, torna-se menos provável após o evento climático. A discussão atinge as esferas municipais e estadual em toda Santa Catarina, já que diversas escolas foram prejudicadas.

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— É claro que temos que olhar a realidade (do coronavírus ao retomar as atividades) e a (Secretaria de) Saúde vai dar esse retorno, mas o planejamento fica afetado por causa do ciclone — explica Patricia.

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Em Blumenau foram 27 escolas e 35 Centros de Educação Infantil (CEIs) prejudicados pelo vendaval. Conforme levantamento da gestão municipal, dos R$ 6 milhões necessários para consertar os estragos em toda a cidade, R$ 1,1 milhão irá apenas para as unidades de ensino.

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A prefeitura deve enviar à Secretaria Nacional de Defesa Civil o relatório completo dos problemas causados pelo ciclone na cidade (e escolas) nesta terça-feira (7). A expectativa é que o governo federal auxilie financeiramente. 

O município também acionou os seguros das escolas e creches. O que não for contemplado por eles necessitará de investimentos de outras fontes, como o governo federal ou, se preciso, do cofre público blumenauense.

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