A ocorrência de um ciclone extratropical já gerou muitos estragos em Santa Catarina e em diferentes regiões pelo mundo. Em geral, os ciclones se caracterizam pelo fato de serem rápidos e com ventos de alta velocidade. Relembre abaixo os maiores estragos gerados pelos ciclones extratropicais e saiba mais sobre esse fenômeno.

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Apesar dos impactos, é importante destacar que os ciclones extratropicais são um fenômeno da natureza e não estão relacionados com o aquecimento global. Contudo, cientistas ainda tentam descobrir se a sua maior frequência pode ter relação com as mudanças no clima.

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Os ciclones extratrpicais ocorrem em diversas regiões do mundo. Na América Latina, eles são mais comuns na região Sul do Brasil e no Cone Sul, que também abarca a Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.

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Esse fenômeno da natureza também ocorre com frequência nos Estados Unidos e na Ásia, principalmente na parte oriental do continente (incluindo Índia, Bangladesh, entre outros países). Confira abaixo os ciclones mais devastadores e que geraram mais estragos.

Ciclone Catarina

O ciclone ocorreu em 2004 e os ventos alcançarem a velocidade de 180 km/h. Pelo menos 40 cidades catarinenses foram atingidas e alguns municípios do Rio Grande do Sul, especialmente do litoral norte, foram atingidos.

Em Santa Catarina foram pelo menos 32 mil casas danificadas, sendo que 393 ficaram destruídas. Além disso, 723 pessoas ficaram desabrigadas. Os prejuízos chegaram a R$ 1 bilhão no estado. No Rio Grande do Sul, 4.900 casas foram atingidas. Pelo menos 13 pessoas morreram.

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Ciclone bomba em Santa Catarina

Em 2020, houve a formação de um ciclone bomba que atingiu toda a região Sul do Brasil, incluindo Santa Catarina. Os ventos chegaram a 120 km/h e o fenômeno meteorológico causou queda de árvores e destelhamento de casas. De acordo com o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, pelo menos 3 pessoas morreram.

O ciclone também provocou queda na rede de energia elétrica e, pelo menos, 1,5 milhão de residências ficaram sem energia, mais da metade da cidade de Florianópolis chegou a ficar sem eletricidade. O trânsito nas rodovias ficou comprometido e, em muitas das estradas, os carros trafegaram em meia pista.

O fenômeno natural também provocou quedas de árvores em todo o estado. Em Blumenau, por exemplo, foram registradas pelo menos 55 ocorrências. Em Chapecó, uma idosa morreu porque foi atingida por uma árvore que caiu no temporal.

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Os gastos de Santa Catarina com a recuperação do ciclone bomba e como acompanhá-los

Ciclone no Uruguai

O ciclone sobre o Rio da Prata causou muitos estragos no Uruguai, em 2010. As rajadas de vento chegaram a 120 km/h e o fenômeno meteorológico causou queda de árvores, quebrou vitrines, alagamentos e danificou veículos. Maldonado, Montevidéu, Punta del Este e Canelones foram as cidades mais atingidas.

Ciclone Katrina

Ocorreu nos Estados Unidos, em 2005, no litoral Sul do país. Mais de 1.000 pessoas morreram e as rajadas de vento chegaram a 130 km/h.

Ciclone do Rio Hooghly

Esse foi um dos desastres mais fatais. O Ciclone do Rio Hooghly atingiu a Índia em 1787, no Rio Ganges. O fenômeno causou uma onda de 10 a 13 metros de alturas e os ventos circularam 330 km sobre a Ásia. Entre 300 e 350 mil pessoas morreram.

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Ciclone de Boha

Em novembro de 1970, Bangladesh foi vítima de um ciclone tropical e os ventos ultrapassaram 220 km/h. Pelo menos 300 mil pessoas faleceram.

O que é?

Os ciclones extratropicais fazem referência a um fenômeno meteorológico que causa fortes chuvas e ventos. Eles se formam em regiões de altas e médias latitudes, ou seja, em locais distantes dos trópicos.
Quais são os impactos provocados pelos ciclones?

Os impactos e os riscos variam conforme a intensidade pela qual o fenômeno deve ocorrer. No entanto, há risco de alagamentos, enxurradas, deslizamentos, destelhamentos, quedas de árvores, danos nas redes elétricas etc.

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Como se proteger?

Os ciclones podem gerar estragos e, por isso, é muito importante buscar formas de se proteger. As medidas de proteção variam conforme os impactos causados pelo fenômeno meteorológico.

Em caso de alagamentos, não dirija em áreas alagadas, evite pontilhões e pontes submersas e esteja atento com as crianças.

Nas situações de deslizamentos verifique se há árvores ou postes inclinados, esteja atento a qualquer movimento de terra ou encostas perto da sua casa e veja se há rachaduras nas paredes.

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Em muitos ciclones extratropicais há a presença de ventos fortes. Nesses casos busque abrigo em um local longe de árvores, postes, placas etc. Também procure ficar longe de janelas.

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