Fortes temporais associados ao ciclone extratropical que atua em Santa Catarina nesta segunda-feira (4) chegaram a deixar mais de 100 mil unidades por volta das 17h sem energia no estado. Cidades do Oeste e do Norte catarinense foram as mais afetadas pelo mau tempo e, consequentemente, pela falta de energia, principalmente nos arredores de Chapecó, São Miguel do Oeste, Concórdia e Canoinhas.

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Por volta das 19h o número de imóveis sem energia elétrica no estado ainda era próximo dos 70 mil. A Celesc e atende, total ou parcialmente, 285 municípios, sendo 280 em Santa Catarina e 5 no Paraná.

Danos causados por tempestades e vendavais são detectados automaticamente por um sistema da Celesc, o que mobiliza as primeiras ações para resolver os problemas. A empresa prioriza a resolução das falhas que oferecem maior risco de segurança.

Ciclone com ventos de até 100 km/h deixa SC em forte alerta para temporais e granizo

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Confira as áreas afetadas pela falta de energia:

Situação do fornecimento de energia da Celesc por volta das 17h (Foto: Reprodução/Celesc)

Ciclone em Santa Catarina

Um ciclone extratropical com ventos de até 100km/h associado a passagem de uma frente fria deixou Santa Catarina em alerta para temporais nesse início da semana. Além da falta de luz, a Epagri/Ciram, órgão que monitora o clima no estado informou que há risco alto de tempestades com queda de granizo, vendaval e bastante chuva.

As tempestades trazem risco de destelhamentos, quedas de árvores e postes, danos na rede elétrica, alagamentos e enxurradas pontuais. Em caso de emergência, o recomendado é ligar 199 para a Defesa Civil de seu município, 193 é o número dos Bombeiros Militares ou 190 para a Polícia Militar.

Conforme Gilsânia Cruz, meteorologista da Epagri/Ciram, essas condições climáticas devem melhorar na terça-feira (5). O dia deve começar com mais nuvens no período da manhã, com algum chuvisco, mas ao longo do dia a instabilidade se afasta. A temperatura deve declinar com o avanço de um sistema de alta pressão, ou seja, uma massa de ar frio e seco.

*Sob supervisão de Raquel Vieira

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