Dia 28 de junho, sexta-feira da semana que vem, é o prazo que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) tem para resolver pendências relacionadas à segurança do CIC. O espaço ficou fechado por três anos e R$ 17 milhões foram investidos na reforma. Nesta sexta-feira se completarão apenas nove meses da reabertura, porém ele corre o risco de fechar após um relatório do Ministério Público de SC apontar irregularidades, baseadas em inspeção do Corpo de Bombeiros.
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De acordo com o promotor Daniel Paladino, os problemas vão desde a falta de extintores de incêndio, de detector de fumaça e do documento Habite-se até a falta de hidrantes e de saídas de emergência.
Beto Martins, secretário de Turismo, Cultura e Esporte (pasta a qual a FCC é subordinada), afirma que a vistoria dos bombeiros que apontou os problemas aconteceu em fevereiro. De lá pra cá, o CIC já atendeu cerca de 80% das recomendações, o que faltou foi a prestação de contas ao órgão. Ele espera que a nova análise, prevista para o dia 28 e em caráter de emergência, atenda também as reivindicações, o que evitaria o fechamento do CIC. Durante esse período, o CIC permanece aberto.
Inaugurado em 1982, o espaço foi fechado em 2009 para reforma. As obras começaram apenas em 2012. Entregue em setembro do ano passado, ainda falta a reforma de algumas áreas, como o café, o Museu da Imagem e do Som e a sede da FCC.
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