As chuvas de monção deixaram centenas de mortos nas últimas semanas na Índia, Paquistão, Vietnã e Mianmar, onde os serviços de emergência ainda tentam chegar a zonas isoladas.
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As autoridades indianas anunciaram que mais de 120 pessoas morreram nas últimas semanas vítimas das chuvas, que deixaram 116 mortos no Paquistão. Os dois países registram a cada ano inundações e deslizamentos de terra na temporada de monção.
Em Mianmar, as chuvas provocaram nos últimos dias um rápido aumento do nível da água e deslizamentos de terra, que destruíram casas, terrenos, pontes e estradas.
A ONU manifestou preocupação com a situação no país, que tem a situação mais crítica, apesar de um balanço de vítimas fatais menor, 46 até o momento.
“Quarenta e seis pessoas morreram e mais de 200.000 foram afetadas pelas inundações no país”, afirmou uma fonte do ministério de Assuntos Sociais.
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O acesso a várias cidades do norte e oeste de Mianmar estava bloqueado e as organizações humanitárias acreditam que a dimensão da catástrofe pode estar subestimada.
A ONU advertiu no sábado que a magnitude da catástrofe será conhecida nos próximos dias, uma consequência do péssimo estado das infraestruturas.
Em alguns estados, como o de Chin, os deslizamentos destruíram mais de 700 casas em Haka, a capital regional. Na mesma região, 5.000 pessoas estão refugiadas em campos de emergência, segundo o jornal New Light of Myanmar.
O presidente do país, Thein Sein, prometeu a ajuda do governo, mas recordou que algumas partes do estado de Chin estavam isoladas.
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As chuvas também afetaram o estado de Rakhine, que já conta com 140.000 deslocados, em sua maioria muçulmanos rohingyas, após os confrontos de 2012 entre budistas e muçulmanos.
* AFP