Uma forte chuva arrastou carros, alagou lojas, casas e até a Prefeitura de Quilombo no início da tarde desta segunda-feira. De acordo com levantamento da Prefeitura, foram 110 milímetros, o equivalente a 110 litros por metro quadrado, em apenas 40 minutos. Isso representa mais da metade da média mensal em menos de uma hora.

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– Foi uma loucura, a água chegou a 50 a 80 centímetros nas ruas, arrastou carros, invadiu lojas e a prefeitura ficou com um metro de água – disse o prefeito Neuri Bruneto.

Foto: Julcimar de Souza, divulgação

A chuva começou por volta das 14h40min. As casas e estabelecimentos comerciais ao longo das ruas Coronel Bertaso e Primo Bodanese foram atingidas. O Rio Quilombo saiu do leito. Bocas de lobo e bueiros entupiram. A força da águla levou parte do calçamento. A Praça Municipal Hélio Antonio Farezin e o Parque Aquático ficaram alagados.

– Entre 500 a 800 casas foram atingidas – calculou o prefeito, embora o levantamento dos prejuízos ainda esteja sendo realizado. Ele afirmou que não há notícia de feridos, nem de desabrigados.

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No entanto, no interior do município, a família de Gasemar Rebelatto foi atingida por duas intempéries climáticas em três dias. No sábado um vendaval destelhou parte da casa, derrubou árvores e matou uma vaca.

Ontem, quando a família estava consertando o telhado, veio a chuva forte e molhou toda a mobília.

– Molhou toda a casa – disse o vizinho, Neodir de Martini. Ele afirmou que foi quase uma hora de chuva forte.

Funcionários e máquinas da prefeitura foram mobilizadas para atender as famílias e auxiliar na limpeza.

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