O desfile dos blocos de Carnaval deste domingo na Passarela Nego Quirido, no Centro de Florianópolis, pode ser dividido entre antes e depois da apresentação do Dascuia. Não só por causa da qualidade do desfile, bem mais vistoso e organizado que a média dos demais, na homenagem ao jogador catarinense Eduardo Costa. Mas porque, bem quando a bateria do bloco passava no meio da arquibancada, caiu a chuva que sempre marca presença nos carnavais florianopolitanos.

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O toró veio pouco depois das 21h20min e espantou boa parte do público das arquibancadas para os camarotes de pista, que foram liberados. Mas alguns preferiram sambar mesmo debaixo d’água e poucos deixaram a passarela.

Sambaqui

A forte chuva no início da noite deste domingo deixou os foliões no bairro Sambaqui, no Norte da Ilha, bastante preocupados. Além dos raios que assustaram a todos, o bairro ficou sem luz por quase duas horas.

Rosana Bond, escritora e moradora do bairro, conta que turistas e comerciantes estavam desolados. O bloco com carro alegórico estava no meio da rua às escuras.

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– É um absurdo em pleno Carnaval, numa cidade turística, faltar luz. Tentei ligar na Celesc e o tempo médio de espera era de vinte minutos. Uma amiga de São Paulo chegou e me disse: onde estou? Foi um vexame! – lamenta Rosana.

Carnaval Gay do Continente

A chuva que caiu após as 21h espantou o público do Carnaval Gay do Continente, na Avenida Santa Catarina, e atrasou os concursos de drag queen, beauty queen, apresentação artística drag queen e de garoto molhado.

Durante a tarde, quando realizaram-se os concursos de fantasia infantis, o evento reuniu mais de 10 mil pessoas.

Apesar da chuva, quem permaneceu no local esperava animado enquanto as concorrentes preparavam-se em um contêiner transformado em camarim, ao som da seleção de sambas-enredo das escolas de Florianópolis e marchinhas clássicas.

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