A festa estava prevista para começar como manda a tradição: no embalo dos grupos que percorrem a Rua XV de Novembro no primeiro desfile oficial. Mas o tempo não colaborou e a chuva forçou o cancelamento para não estragar figurinos e carros.
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Um desfile interno menor, com oito atrações, nos setores do Parque Vila Germânica foi marcado para uma hora e meia depois. Mas quando símbolos da festa como a realeza o Vovô Chopão começaram a desfilar, a folia nos pavilhões na prática já havia começado.
Como os setores 2 e 3 ainda serviam como concentração para o desfile interno, os festeiros se dividiram. Os fãs do lado mais familiar da festa guiaram os amigos ou cônjuges e manobraram os carrinhos de bebês para a praça de alimentação e para o Eisenbahn Biergarten.
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Os mais animados pularam a parte de tradição na Rua XV para cair direto na empolgação que invadiu o Setor 1. O relógio ainda marcava 20h quando no setor 1, a banda Bavária já fazia homens com trajes de Fritz se livrarem de pudor e dançarem Follow The Leader e Robocop Gay com direito a sensualizar com o abanador.
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Outros, ainda mais contidos, aproveitam as primeiras horas de festa para registrar o figurino impecável de alemão em selfies nas redes sociais e ensaiarem as primeiras coreografias. Caso dos primos Gabriel Mayer e Carolina Russi, ambos de 23 anos. Os dois tiraram férias para curtir por inteiro os 19 – agora 18 – dias de folia.
– Amo gente reunida, amo pessoas, e Oktoberfest é isso. É felicidade no ar, é uma vibe sempre para cima – conta Carolina.
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Andrey e Anne Martins desfilariam pela primeira vez na festa. Acompanhados de uma amiga e trajados a rigor com roupas do carro Lebkuchen, o casal de empresários nordestino que mora há cinco anos em Blumenau postava os primeiros de muitos stories nas redes sociais antes de entrar na festa. Se o fato de não desfilar tirou a empolgação dos dois?
– Nem um pouco, sábado está aí – conta Andrey, que não bebe, mas adora opções gastronomicas da Oktoberfest, como os lanches de salsichão alemão.
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