A chuva que caiu em Santa Catarina entre os dias 2 e 6 de outubro foi insuficiente para resolver o problema da estiagem que atinge o Estado, de acordo com a Epagri/Ciram. Segundo o órgão que faz a análise climática para o governo estadual, ainda há cinco rios em situação de emergência e outro em estado de alerta.

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Nesses quatro dias, as cidades catarinenses receberam uma média de 41 milímetros de chuva. O local onde mais choveu foi em Timbé do Sul, na divisa com o Rio Grande do Sul, onde caiu 106 milímetros. Já em Florianópolis, houve precipitação de apenas 9 milímetros.

A estiagem é verificada atualmente no Rio Camboriú, Rio Cubatão do Sul, Rio Chapecó, Rio Itajaí-Açú e Rio Tijucas. No Rio Araranguá, o monitoramento feito no município de Forquilhinha mostrou que o estado é de alerta, mas já considerado crítico.

Conforme a Epagri/Ciram, caso não chova nos próximos cinco dias, os rios catarinenses que tiveram melhora na última análise podem voltar à condição de estiagem. Isso acontece porque a precipitação dos últimos dias não conseguiu recarregar os aquíferos e manter os lençóis freáticos dentro da normalidade, nos níveis dos rios.

Falta de água na Grande Florianópolis

A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) informou à rádio CBN Diário, nesta segunda-feira (7), que a última precipitação mais consistente na região da Grande Florianópolis foi registrada no dia 28 de maio. Desde então, só chuvas esporádicas caíram nas regiões que foram a bacia do Rio Pilões, que abastece a maior parte das cidades.

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Em nota divulgada no site, a empresa agradeceu aos moradores da Grande Florianópolis por economizarem água. Segundo a Casan, é importante que a população de todas as áreas e bairros siga colaborando, para evitar a falta de abastecimento prolongada..

"Neste final de semana foram registrados 12 mm de chuvas na Bacia de Pilões, porém somente chuvas consistentes, que se prolonguem por 2 ou 3 dias, estabilizarão o cenário de estiagem se já estende por mais de quatro meses", diz trecho da nota da Casan.

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