Uma garoa intermitente, que se estendeu pela madrugada e avançava pela manhã deste sábado seguia castigando Blumenau, Ilhota e Gaspar, três dos municípios mais atingidos pela catástrofe ambiental ocorrida em Santa Catarina. A enxurrada que fez morros desabarem e alagou ruas e avenidas matou mais de uma centena de pessoas no Estado.
Continua depois da publicidade
Na manhã de hoje, o clima era de reconstrução e limpeza em Blumenau. Na garagem do prédio onde mora, na Rua Amazonas, o metalúrgico Renato Martins, 34 anos, retirava o lodo com uma enxada.
– Essa chuvinha, para nós, não é problema porque estamos longe dos morros. Quem sofre é o pessoal que vive em locais com risco de desabamanto – disse Martins, um pouco antes de lotar um carrinho de mão com barro e lama.
Distante cerca de 50 metros de Martins, no mesmo bairro Garcia, o pizzaiolo Fernando Bertotto, 38, trocava as massas e os molhos por cimento e blocos de concreto.
– Estamos substituindo o vidro por blocos de concreto com vigas na frente da loja. Temos que nos preparar para as próximas enchentes. É um acabamento um pouquinho mais feio, mas vai ficar bonito – afirmou Bertotto.
Continua depois da publicidade