Chuva alaga ruas e provoca estragos nas cidades do Litoral Norte

A chuva que atinge o litoral desde a noite de quarta-feira provocou estragos e alagou diversas ruas nas cidades da região. Em Itajaí, houve um deslizamento de terra em Cabeçudas e o trânsito está em meia pista. No loteamento Brilhante, na zona rural, a Escola Martinho Gervasi ficou ilhada e a Defesa Civil irá providenciar transporte para os alunos, caso seja necessário. Nas últimas 24 horas o acumulado de chuva está em 80mm, mas há pontos em que choveu até 100mm.

Também há registro de deslizamentos no Morro do Brilhante, na zona rural, e nos bairros Fazenda e Nossa Senhora das Graças. Há alagamentos ainda na Rua Uruguai, no Centro, e na parte baixa do bairro Cordeiros. Na Itaipava, a água invadiu casas e a Defesa Civil está a caminho do local.

A enxurrada também tomou conta da Avenida Osvaldo Reis, que liga Itajaí a Balneário Camboriú. O trânsito ficou lento no local, mas não há formação de filas, segundo a Codetran. Na cidade vizinha, o temporal alagou ruas e pontos baixos no bairro dos Estados e no das Nações – o estacionamento de um supermercado também foi afetado pela água.

A Defesa Civil registrou ainda três deslizamentos. O mais grave ocorreu na Avenida Interpraias, próximo a Laranjeiras, onde uma pedra rolou e atingiu dois veículos que estavam estacionados no local. Ninguém ficou ferido. O acumulado de chuva até às 7h desta quinta-feira havia ultrapassado 75 mm, índice acima do esperado para o mês de março inteiro.

Camboriú e Navegantes também registraram alagamentos

Em Camboriú, a Defesa Civil ainda faz o levantamento de ruas que foram afetadas pela enxurrada. O bairro mais impactado foi o Monte Alegre, onde duas casas foram alagadas. Também houve um deslizamento de terra sem gravidade no bairro Rio Pequeno. No município, o acumulado de água nas últimas 24 horas é de 136mm.

O diretor da Defesa Civil de Navegantes, Evandro Argenton, informou que cerca de 20 ruas foram alagadas na cidade, principalmente nos bairros Centro e Meia Praia. Porém, a situação mais grave ocorreu no bairro São Paulo, onde cinco famílias tiveram as casas alagadas. Segundo a Defesa, eles não quiseram sair do local. Por enquanto, o município está em alerta para deslizamentos.