A Chrysler pediu nesta sexta-feira a Anthony González, o juiz de Nova York que está encarregado de analisar o pedido de concordata da empresa, que acelere o processo para que a montadora de automóveis possa sobreviver à crise. Os advogados da Chrysler, que na quinta-feira entraram com pedido de concordata depois que um grupo de credores rejeitou a oferta do Departamento do Tesouro americano para trocar a dívida da empresa, pediram ao juiz que mantenha os salários e prestações dos empregados da companhia.
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Sob as leis americanas que regulam as suspensões de pagamentos e quebras, o juiz tem que aprovar qualquer decisão relacionada com a operação e gestão da companhia. Os advogados do Departamento do Tesouro também destacaram que a existência da Chrysler corre perigo se a companhia não sair da quebra rapidamente.
A Chrysler e o Departamento do Tesouro querem que o juiz autorize a empresa a sair da moratória em um prazo máximo de 60 dias. O jornal “The Detroit News” disse que os documentos apresentados pela Chrysler a González indicam que tentou vender partes da empresa a sociedades chinesas e explorou alianças com quase qualquer fabricante antes de recorrer à concordata.