A sexta-feira chuvosa representou a “alma lavada” dos jogadores da Chapecoense após a classificação para as quartas-de-final da Copa Sul-Americana. Ainda mais para um time que não vence há nove jogos no Brasileirão.

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– Chorei pois tirei um peso das costas – afirmou o zagueiro, lembrando que, no ano passado, quando jogava pelo Santos, perdeu um pênalti na final do Campeonato Paulista, contra o Ituano, e o seu time perdeu o título.

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Neto disse que isso acabou criando um clima difícil para ele no clube santista e acabou vindo para a Chapecoense.

Só que no clube catarinense ele também sentiu um distanciamento entre o time e a torcida.

– Às vezes a gente se sentia sozinho – lembrou.

Já na partida contra o Libertad, ele sentiu que o torcedor realmente foi ao estádio para apoiar. Nem o gol sofrido logo no início abalou esse apoio.

Neto disse que o time também se superou, tendo que compensar duas expulsões no início do segundo tempo, tanto no jogo de ida, no Paraguai, quanto no jogo de volta, na Arena Condá.

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– Voltou a essência da Chapecoense, não somente de jogadores de qualidade, mas aguerridos – avaliou.

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Por isso quando ele foi escalado para bater um dos pênaltis, Neto foi confiante para a bola. Afinal, ele já vinha treinado cobranças desde o tempo do ex-técnico Vinícius Eutrópio.

Agora ele espera a mesma sintonia entre time e torcida no domingo, às 18h30, contra o Palmeiras, na Arena Condá.

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