Um choque de estilos é esperado na Ressacada, nesta quarta-feira às 21h. Avaí e Joinville usam táticas bem diferentes em busca da vitória. Enquanto o JEC de PC Gusmão vai manter a intensidade e o contra-ataque como armas, o novo treinador do Leão, Raul Cabral, quer mudar a maneira da equipe azurra jogar, mantendo a posse de bola.
Continua depois da publicidade
Confira mais sobre o Avaí
Outras notícias do JEC
Veja a tabela da Série A
Continua depois da publicidade
– Com o Raul mudou um pouco o trabalho porque ele quer a posse da bola. O professor Gilson (Kleina, ex-treinador do Avaí) queria que a gente atacasse mais, sem se importar tanto com isso. É uma mudança de filosofia. Temos que trabalhar para assimilar isso e ter sucesso nesses últimos quatro jogos – explicou o lateral-esquerdo azurra Romário.
O Joinville joga de maneira oposta ao que Cabral quer para o Leão. O contra-ataque é a grande arma do time e a velocidade é muito importante. PC Gusmão comandou o Tricolor do Norte em 19 partidas: a média de posse de bola do time nesses jogos é de 43,6%. No empate por 0 a 0 com o Atlético-PR, fora de casa na 23ª rodada, o JEC teve uma posse de bola de 28,9%, em um jogo atípico que terminou com três jogadores da equipe catarinense expulsos.
Outra forte característica do time de PC Gusmão é o jogo aéreo. A bola parada tem sido a principal opção ofensiva do Joinville no Campeonato Brasileiro. Com Marcelinho Paraíba, recuperado do desgaste muscular e disponível para alçar a bola na área, o Tricolor pode levar bastante perigo pelo alto, principalmente com Kempes – artilheiro do time na Série A com seis gols – e com o zagueiro Rafael Donato, de 1,94m de altura.
Continua depois da publicidade