Entre as mudanças anunciadas pela organização da 30ª Oktoberfest, que se inicia da 3 e vai até 20 de outubro, em Blumenau, está o concurso de chope a metro. Com a ressalva: sem álcool. Para Ricardo Stodieck, Secretário de Turismo de Blumenau e presidente do Parque Vila Germânica, a medida faz parte do processo de conscientização da festa. Confira o bate-papo:
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Diário Catarinense_ Quais as principais mudanças da 30a Oktoberfest?
Ricardo Stodieck _ Nós reposicionamos a festa. O pavilhão 1 concentrava a atenção em termos de decoração e presença das cervejas artesanais. Entendemos que esse apelo deveria se estender a toda festa, incluindo o pavilhão 2 e 3. Outro ponto forte é a gastronomia, que é o grande destaque desse evento, onde fizemos inclusive as harmonizações dos pratos.
DC _ Essas mudanças não alteram o perfil do oktoberfesteiro?
Stodieck _ Não estamos elitizando a festa, mas melhorando o seu padrão gastronômico. Todos são bem-vindos.
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DC_ Vocês têm recebido críticas por não licitarem alimentos mais populares, como pasteis, e que caem na preferência do turista mais jovem que vai na festa para beber chope e não para degustar pratos mais sofisticados?
Stodieck _ Não. Estamos sendo elogiados pela nova decoração, aquisição de mobiliário especial e distribuição das bebidas artesanais. O visitante também terá à disposição pratos com preços mais acessíveis.
DC _ Por que vocês decidiram fazer o concurso de chope a metro sem álcool?
Stodieck _ Esse é o primeiro evento depois da Lei Seca. Entendemos que os participantes do concurso também podem precisar dirigir depois da competição. Dentro dessa linha de conscientização também teremos o Vila Segura, programa que vai realizar ações que conscientizem o público de que bebida alcoólica e direção não combinam.
DC _ Existe expectativa de um grande público (588 mil no ano passado)?
Stodieck _ Sim. Mas nosso objetivo, diferente de anos, não é ser recordista de público e consumo. Queremos ser recordistas de qualidade.
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