A China disse que pretende aumentar a quantidade de dinheiro em circulação na sua economia no ano que vem em novo esforço para estimular o consumo e defender o país da retração global.
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O anúncio foi feito no sábado pelo Conselho de Estado do país, e vem no encalço do multibilionário pacote de estímulo econômico divulgado no mês passado que objetiva injetar mais dinheiro público na economia através dos gastos em construção e outros projetos.
Há crescentes sinais de que a desaceleração da economia chinesa está maior e mais profundo do que o esperado. As exportações caíram em novembro pela primeira vez em sete anos e o ministro da Indústria alertou sexta-feira que o pior está para vir. A China aumentará a oferta de dinheiro em 17% no ano que vem, disse um comunicado publicado no site do governo. Seriam de 3 a 4 pontos porcentuais acima do crescimento total da produção e dos preços ao consumidor. A elevação da oferta de dinheiro é direcionada a estimular a atividade econômica doméstica e o consumo pela maior possibilidade de crédito para ecorajar consumidores e companhias a emprestar.
– Precisamos fortalecer o papel do setor financeiro como apoio ao crescimento econômico pela melhor implementação de uma atividade de política fiscal e aliviar moderadamente a política monetária – diz o comunicado.
A taxa de crescimento da oferta monetária da China recuou este ano porque o ritmo de negócios e dos empréstimos bancários deiminuíram. O crescimento oferta monetária de maior medida da China contraiu-se de 16% em agosto para 15% em novembro, de acordo com o banco central do país. Essa medida, conhecida como M2, inclui dinheiro em circulação e depósitos bancários.
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