China tem interesse em receber a Copa do Mundo de 2030

A edição centenária da Copa do Mundo ganhou um novo país interessado em recebê-lo. A China, nova potência econômica do futebol mundial, está disposta a lançar uma candidatura para a Copa de 2030. As informações são do jornal inglês The Daily Telegraph.

Segundo a publicação, a Fifa deve voltar a realizar o rodízio de continentes. No entanto, não descarta fazer ajustes no modelo “caso as circunstâncias assim exijam”. Isto seria determinante para os planos chineses, já que a Copa de 2022 será no Catar, também da Ásia. Pelo antigo modelo de rodízio da Fifa, adotado entre os Mundiais de 2006 e 2014, um continente ficaria inelegível para candidaturas por dois Mundiais depois de receber uma edição.

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A Copa de 2030 gera um grande interesse de potenciais sedes. Além da China, a Ásia tem um projeto de candidatura conjunta de 10 países do sudeste do continente: Brunei, Camboja, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Tailândia e Vietnã.

A Conmebol, que recebeu a Copa de 2014 no Brasil, tem como maior concorrente a candidatura conjunta de Argentina e Uruguai — finalistas da primeira Copa do Mundo, em 1930. Colômbia e Chile também estão interessados.

Austrália (que é na Oceania, mas filiada à confederação da Ásia) e Nova Zelândia também negociam uma candidatura unida. Na Europa, as maiores interessadas são Alemanha e Inglaterra.

Estados Unidos, México e Canadá lançaram uma candidatura conjunta para a Copa do Mundo de 2026 e aparecem com favoritismo. Por isso, não há planos da Concacaf para 2030. No entanto, o projeto pode ganhar força para o Mundial centenário caso não seja escolhido para 2026.

Por enquanto, as duas próximas Copas do Mundo já têm sedes definidas — Rússia em 2018 e Catar em 2022.