O crescimento econômico da China deverá cair para 6,8% no ano que vem, informou o Banco Central do país nesta quarta-feira.

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O dado publicado pelo Banco Popular da China é um pouco mais baixo do que os 6,9% de expansão neste ano, divulgou a agência oficial de notícias Xinhua.

O documento do Banco Central chinês aponta um excesso da capacidade produtiva, uma desaceleração dos lucros e o aumento dos créditos vencidos como principais obstáculos ao crescimento econômico.

A instituição disse que o mercado imobiliário se recuperou e que os efeitos das políticas macroeconômicas e estruturais devem impulsionar a economia.

A segunda maior economia do mundo cresceu 6,9% no terceiro trimestre, o menor percentual desde a crise financeira global.

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O Banco Central cortou os juros seis vezes desde novembro de 2014 e reduziu o compulsório dos bancos a fim de estimular o crescimento.

Autoridades afirmam que o crescimento será menor durante a transição de um modelo menos baseado em investimento e exportações para um puxado pelo consumo interno.

O presidente Xi Jinping disse em novembro que o crescimento anual de 6,5% seria o suficiente para alcançar as metas nacionais.

O documento do Banco Central aponta um crescimento de 3,1% das exportações enquanto as importações terão uma expansão de 2,3%.

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