A China, principal poluidor do planeta, ratificou neste sábado o acordo mundial sobre o clima, concluído em 12 de dezembro passado, em Paris, durante a COP21, anunciou a agência de notícias estatal Nova China, estimando que os Estados Unidos poderão fazer o mesmo nas próximas horas.

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O principal órgão legislativo do regime comunista aprovou “a proposta para ratificar” este acordo histórico que pretende limitar o aumento da temperatura do planeta a 2 graus em relação ao nível pré-industrial, precisou a agência.

O acordo de Paris, adotado em dezembro, foi firmado oficialmente em Nova York em abril por 175 países, mas cada um precisa ratificá-lo segundo distintas modalidades (voto parlamentar, decreto e etc).

Para que o acordo entre em vigor em 2020, como está previsto, deve ser ratificado por ao menos 55 países, representando 55% das emissões mundiais responsáveis pelo aquecimento global.

Até o momento, apenas 23 países ratificaram o acordo, em sua maioria pequenos Estados insulares, que representam uma reduzida parte das emissões.

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Nas próximas horas, se espera que os Estados Unidos também ratifiquem o acordo. O presidente Barack Obama chegará neste sábado a Hangzhou, no leste da China, para participar da Cúpula do G20.

China e Estados Unidos são responsáveis por mais de 40% do total das emissões de CO2 do planeta.

O gigante asiático, que ainda produz mais de 70% de sua energia a partir do carvão, é responsável por cerca de 24% das emissões mundiais de CO2.

jug/lr