A polícia chinesa anunciou ter descoberto um plano terrorista para seqüestrar atletas, jornalistas e turistas durante a Olimpíada. Ao todo, 35 pessoas foram presas em Xinjiang, região ocidental da China, informou o Bom Dia Brasil, da Rede Globo. Em visita ao Japão, o líder espiritual tibetano disse nesta quinta-feira que apóia os Jogos e é contra os protestos violentos. Dalai Lama lembrou ainda que é preciso respeitar a liberdade de expressão.

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Tocha

Nos Estados Unidos, o único desfile da chama foi marcado por confusão e um repentino sumiço da tocha. Uns queriam saudá-la e outros, apagá-la. A maioria ficou frustrada: sequer conseguiu ver a chama olímpica por causa das medidas de segurança. Desde cedo, as ruas de San Francisco foram tomadas por manifestantes divididos: os que carregavam bandeiras da China e dos Estados Unidos de um lado e os que defendem causas como o fim da ocupação chinesa no Tibete. Quando os dois grupos se misturavam, surgiam provocações.

O fogo olímpico segue agora para Buenos Aires, num trajeto que ainda promete muitos percalços. O centro da cidade já foi invadido por manifestantes. Um grupo de ativistas pró-Tibete levou para o Obelisco um caminhão do Corpo de Bombeiros. Os manifestantes dizem que não pretendem apagar a chama olímpica: apenas dar uma lição de democracia à China.

Na Índia, onde a tocha chega na semana que vem, uma das mais conhecidas ativistas do país, Kiran Bedi, desistiu de participar da corrida. Depois de ver as imagens dos corredores cercados pela polícia, ela disse que ama a liberdade e não quer correr como se estivesse numa jaula. O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, disse hoje que o espírito dos Jogos pode se perder se o evento for politizado.

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